segunda-feira, 4 de março de 2013

Que Fazer


Sempre me pergunto
Onde estás, que não te vejo,
Esse fio invisível que transforma
A alegria de repente em tristeza
Sonhos em pesadelos,
As vezes algo que se lê,
Uma pequena palavra que se escuta,
O não entender do silêncio
Modifica toda uma estrutura.
As vezes eu queria ser analfabeta,
Para não ler as coisas que
Me fazem ficar triste,
O choro vem de repente,
A dor no peito se estende,
Por toda alma e sem sentir,
Os sonhos vão dilacerando,
É como o sol no sertão,
Que resseca toda a terra,
E modifica toda uma paisagem,
O que antes era vida, em morte.
A esperança não acaba,
E como no sertão espero a chuva
Cair em meu coração,
Espero surgir um arco iris
iluminando todo meu ser,
É isso que não me deixa
É isso que me leva a seguir
Em frente e novamente
Achar a felicidade....

A/M

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